– Faaala Viajantes! Hoje o silêncio que invade a cidade me parece quase palpável, porque é diferente de tudo que já experimentei em minhas andanças pelo mundo, e sinto que ele influencia diretamente minha escrita, tornando-a mais introspectiva e sensível. Enquanto observo as ruas vazias pela janela do apartamento, percebo que cada passo que deixamos de dar fora de casa abre espaço para caminhar pelas memórias e registrar experiências passadas com atenção renovada, e é justamente nesse contraste entre movimento interior e pausa exterior que encontro inspiração para novos textos de turismo.
Durante a manhã, dediquei tempo a reler antigos roteiros e fotos de viagens, porque o mundo externo pode estar parado, mas minhas lembranças continuam vivas e podem ser reinterpretadas. Cada mercado, cada museu e cada esquina que visitei anteriormente ganha outra perspectiva quando comparada ao silêncio atual, e isso me permite escrever com mais profundidade, refletindo não apenas sobre lugares, mas sobre sensações, pessoas e culturas que moldaram minha experiência.
Enquanto ministrava aulas online, percebi que o impacto do silêncio também se refletia nos alunos, porque muitos relatavam dificuldade em se concentrar ou lidar com a sensação de confinamento. Assim, a arte se tornou uma ponte essencial, e eu adaptei exercícios para que pudessem registrar emoções e experiências internas, enquanto eu transformava as minhas em narrativa, porque entendo que ensinar e escrever nesse contexto estão profundamente interligados.
À tarde, aproveitei para organizar conteúdos para o blog que dialogassem com a situação atual, porque quero que cada texto funcione como um guia emocional e cultural, ajudando leitores a navegar pelo turismo mesmo que indiretamente, através de histórias, memórias e reflexões sobre o que significa viajar quando a estrada está fechada. E ao fazer isso, percebo que a pausa forçada também abriu espaço para experimentar formatos novos e mais sensíveis na escrita.
💬 #RôProMundo – Ao final do dia, enquanto fecho o notebook e reviso os textos para amanhã, sinto que o silêncio das ruas, embora pesado, trouxe clareza e profundidade para minha escrita. E mesmo com a cidade vazia lá fora, sei que a criação continua pulsando aqui dentro, porque cada palavra e cada memória transformam a pausa em oportunidade de expressão e conexão.











