– Faaala Viajantes! Se tem uma coisa que parece simples e natural, mas na prática exige coragem e improviso, é gravar stories em locais públicos, já perdi as contas de quantas vezes tentei registrar um conteúdo e fui interrompida por barulho, olhares curiosos ou simplesmente pela ausência de um lugar onde apoiar o celular.
Quando a gente acompanha alguém nos stories, tudo parece muito fluido, a pessoa aparece sorrindo, com boa iluminação, fala com naturalidade sobre o local, dá dicas, compartilha sentimentos, mas o que não aparece é o que vem antes: procurar um canto mais calmo, testar o som, gravar mais de uma vez a mesma fala porque o áudio não saiu claro ou porque alguém passou falando alto atrás.
Tem lugares em que basta tirar o celular da bolsa e começar a falar para virar alvo de olhares desconfiados, muita gente ainda estranha quem fala sozinho com o celular, e dependendo do destino, é preciso tomar ainda mais cuidado com segurança, privacidade e respeito à cultura local, em alguns momentos, é preciso escolher entre registrar o conteúdo ou viver a experiência com mais discrição.
A ausência de um tripé é outro fator clássico, quantas vezes já improvisei com uma mochila, uma garrafa de água, ou encostei o celular em uma árvore qualquer para tentar capturar uma fala de 15 segundos, nem sempre dá certo, o celular pode cair, o enquadramento fica torto, o vento atrapalha, mas mesmo assim, sigo tentando, porque sei que é nesse tipo de conteúdo que o público mais se conecta.
💬 #RôProMundo – Os bastidores dos stories são feitos de tentativas, de erros, de resiliência e, acima de tudo, de muita adaptação, nada é tão simples quanto parece, mas é justamente esse esforço invisível que constrói a naturalidade de quem escolhe compartilhar a estrada com verdade e presença.