– Faaala Viajantes! Hoje percebo que, mesmo diante de telas e conexões instáveis, ensinar arte se tornou mais do que um trabalho: é um refúgio, porque cada aluno que aparece na aula virtual carrega expectativas, medos e curiosidades, e eu sinto que posso ajudá-los a transformar isso em expressão criativa. Enquanto organizo meus pincéis e materiais improvisados, penso em como essa adaptação repentina exige não apenas técnica, mas atenção, sensibilidade e empatia, porque as emoções estão mais à flor da pele em cada traço e cor aplicados na tela de casa.
Ao longo da manhã, fui acompanhando o desenvolvimento de cada aluno, recebendo fotos de exercícios e comentários que me surpreenderam. É incrível perceber como, mesmo em isolamento, eles conseguem criar pontes entre suas experiências internas e as técnicas artísticas que ensino. Cada história compartilhada me emociona e me inspira a continuar produzindo aulas mais humanas e conectadas, porque a arte, nesse contexto, não é apenas conteúdo, mas também suporte emocional e incentivo à expressão pessoal.
Entre uma aula e outra, retomei textos de viagem que estavam em andamento, buscando ligá-los ao momento atual, porque sinto que meu papel como travel writer também é oferecer respiro e inspiração, mesmo sem estrada. Reescrever experiências com a consciência da pausa global acrescenta uma camada de reflexão e sensibilidade que antes não estava tão presente, e percebo que essas conexões entre arte e escrita são fundamentais para meu próprio equilíbrio emocional.
Durante a tarde, preparei conteúdos extras para alunos que precisam de mais estímulo e atenção, porque entendo que cada um enfrenta desafios distintos, e a educação online exige flexibilidade e criatividade. Aproveitei também para estruturar um pequeno diário visual, no qual registro insights sobre ensino, criatividade e turismo, porque esses registros são a base do que depois se transforma em artigos e posts para o blog, mantendo viva a narrativa de experiências compartilhadas mesmo no isolamento.
💬 #RôProMundo – Ao final do dia, enquanto arrumo pincéis e reviso os textos para amanhã, sinto que essa rotina híbrida entre ensinar, criar e escrever me fortalece e me lembra do verdadeiro propósito do meu trabalho: inspirar, acolher e transformar através da arte e das histórias de viagem, mesmo que temporariamente confinada.











