– Faaala Viajantes! Criar conteúdo para o blog durante uma viagem não é tão simples quanto parece, ainda mais em um cenário de pós-pandemia, onde tudo exige mais foco e concentração. Entre arquivos fotográficos, vídeos, anotações e reflexões pessoais, é preciso disciplina para transformar cada experiência em material relevante. Muitas vezes, a correria do dia a dia e a pressão por atualização rápida nas redes sociais fazem com que a gente esqueça o principal: parar para observar e realmente viver o que está acontecendo ao nosso redor.
A cada viagem, percebo que o comportamento humano está mudando. As pessoas têm dificuldade em simplesmente “admirar” um pôr do sol, uma paisagem ou até mesmo um detalhe cultural. As redes sociais, que nasceram para compartilhar informações, culturas e experiências, acabam acelerando esse processo de consumo. No entanto, meu olhar como blogueira e viajante slow travel vai na contramão dessa pressa: busco pausar, absorver o momento e depois traduzir em palavras e imagens que transmitam autenticidade.
Minha relação com o blog começou a se moldar lá atrás, nas minhas primeiras viagens ainda criança, quando ia com minha família para Paracuru, no litoral oeste do Ceará. Com o tempo, percebi que viajar como nômade digital mudou completamente a forma como enxergo os lugares, já não observo com o olhar de turista que apenas consome atrações, mas com a sensibilidade de alguém que busca compreender contextos, histórias e significados por trás de cada destino, esse olhar mais profundo é o que guia a criação do meu conteúdo.
E como surgem os conteúdos de viagem que compartilho aqui? A resposta é simples: tudo pode ser conteúdo, basta estar atenta e sensível ao que acontece ao redor, cada destino carrega histórias, tradições e transformações que merecem ser contadas, desde grandes descobertas históricas, passando por experiências imersivas em comunidades locais, até o sabor de um prato típico ou a simplicidade de um café compartilhado, tudo isso se transforma em narrativa, até mesmo os perrengues, que por mais desafiadores que sejam, ajudam outros viajantes a evitar os mesmos erros.
💬 #RôProMundo – Para mim, transformar o que sei em paixão é o que dá sentido a este trabalho, sempre tive a fotografia como forma de expressão, mesmo com limitações visuais e o diagnóstico de ceratocone, essa sensibilidade me lembra que viajar e escrever não são apenas registros, mas também maneiras de eternizar sentimentos e partilhar experiências que inspiram outras pessoas a viverem suas próprias jornadas.











