– Faaala Viajantes! Lá estava eu, sentada diante do celular apoiada em uma pilha de livros, luz improvisada, roteiro rabiscado e coração acelerado, era minha primeira live. Foi assim que comecei a entender que, mesmo sem pisar num aeroporto, a paixão por viajar podia continuar viva — e ser compartilhada. Entre uma live e outra, redescobri o porquê de ter escolhido o turismo: pelas histórias. Pelos olhares curiosos, pela troca entre culturas, pelo sorriso de quem se encanta com o novo.
Comecei a usar as lives como espaço de conversa, mostrei fotos de viagens antigas, contei causos de bastidores (quem nunca perdeu um grupo inteiro no museu?), expliquei tradições curiosas dos destinos que eu amava e o mais bonito: as pessoas participavam. Comentavam, faziam perguntas, pediam mais, mesmo distante, a conexão estava ali.
E não era só comigo. Colegas de profissão também começaram a se reunir online, fizemos mesas redondas, entrevistas, até mini aulas sobre patrimônio histórico, gastronomia típica e etiqueta em outros países, o turismo virou conversa de sofá, e isso manteve acesa a chama de quem vive disso.
💬 #RôProMundo – Entre uma live e outra, fui lembrando que viajar é também imaginar, é antecipar e planejar. poder sonhar com a próxima aventura já é, de certa forma, uma forma de viagem. Manter viva a paixão por viajar, em tempos em que não se pode sair de casa, é um ato de resistência. E eu sigo aqui, resistindo — com histórias, com lives, com olhos no horizonte.