– Faaala Viajantes! 2020 me ensinou a ser contorcionista emocional, viver de turismo em um ano em que ninguém pode viajar é como trabalhar num circo… sem plateia, sem lona e tentando equilibrar tudo numa corda bamba invisível chamada esperança.
De repente, tudo que era certo virou dúvida: – Orçamentos planejados? Foram cancelados. – Roteiros prontos? Foram engavetados. – E os pagamentos previstos? Foram suspensos. A sensação era de estar tentando remar com uma colher em alto-mar e mesmo assim, a gente continua aqui.
O improviso virou ferramenta de sobrevivência; criei produtos novos, reinventei minha presença online, conversei com colegas que estavam no mesmo barco (ou no mesmo avião, parado na pista). Já teve dia que acordei bem motivada e fiz brainstorms incríveis online, mas já tiveram dias que só consegui ficar olhando pro teto, me perguntando quando as coisas voltariam a fazer sentido.
💬 #RôProMundo – Mas mesmo nos piores momentos, algo não mudou: a vontade de continuar. Porque o turismo não é só um setor, é um estilo de vida! É sobre ver os olhos de alguém brilharem ao ouvir uma história e sobre tornar o mundo mais acessível, mais humano, mais próximo. Esse 2020 está sendo um teste de resistência, mas também foi um lembrete: o turismo vai voltar — talvez diferente, mais consciente, mais devagar, mais local, mas vai voltar. E quando isso acontecer, quero estar preparada, quero ter histórias pra contar sobre como sobrevivemos e sobre como seguimos sonhando.